Batas as asas borboleta.
Tu estás pronta,
tuas asas já estão secas.
Eras lagarta rastejante
mastiganfo folhas verdes.
Agora és livre, esvoaçante,
para beber o doce das flores.
Dances junto com o vento.
Encantes os campos e jardins
com teus leves movimentos.
Sintas o perfume da esperança
e vivas a aventura do por vir.
Só deixes para trás o teu casulo,
como vitória sobre tuas dores.
Postes no mundo teu gesto
de asas fechadas em prece.
Depois te ofereças ao Sol
com tuas asas abertas.
Voes e espalhes alegria.
Leves cor e fecundes a vida
pelos lugares que fores.
Amarildo Fernandes Rubia
Comments