Deus nos tem revelado para onde ir, as razões para lá nos dirigirmos e o que é necessário para lá permanecermos. Mas cabe a cada um compreender as razões, decidir a ir e ser capaz de permancer.
Para lá chegarmos, Deus nos tem aberto caminhos e disponibilizado recursos para percorrê-los. Mas cabe a cada um escolher um caminho e aprender a fazer uso dos recursos para conseguir percorrê-lo.
Para onde ir não é propriamente um lugar, mas um estado de ser. O destino é sermos um com Deus.
As razões para irmos até lá, dizem respeito ao fato de que, ao nos dirigirmos para esse estado de ser, estamos seguindo o processo natural para atingir a plenitude do ser espiritual que somos. Enquanto não compreendemos as razões, não associamos o estado do nosso ser com o estágio de nosso desenvolvimento espiritual. Negamos que exista um destino que não seja aquele que seja para satisfazer o nosso ego.
O necessário diz respeito à maturidade que esse estado de ser requer de nós. Maturidade que se conquista à medida que nos apropriamos conscientemente de tudo que somos e à medida que passamos a agir de modo coerente com o todo ao qual somos integrados.
Os caminhos são aqueles que contém os desafios que promovem o nosso desenvolvimento, capacitando-nos a chegar e permanecer no nosso destino. Não há um caminho melhor ou pior que o outro, pois todos conduzem ao mesmo lugar. Diferenciam apenas os tipos de desafios, pois o aprendizado é o mesmo. Além do que, alguns caminhos podem se cruzar em diferentes pontos do trajeto e, nestes pontos, podemos mudar nossa escolha.
Recurso é tudo aquilo que podemos empregar ao longo do caminho para termos êxito na nossa aprendizagem, para extrairmos as lições contidas em cada desafio, até alcançarmos a maturidade necessária.
Chegar ao nosso destino é uma questão de escolher um caminho e manter o nosso foco. Lembre-se de que se pode chegar ao centro de um círculo a partir de qualquer ponto da sua superfície. E, para que a gente não se perca, Deus deu a cada um uma bússola.
Amarildo Fernandes Rubia
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