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Foto do escritorAmarildo Fernandes Rubia

LEMBRANÇAS HUMANAS





As noites de boêmia

eram todas

poucas ingênuas;

Apenas refúgios

de tristes mortais.




Até que tão esperada

chegasse a bela jovem

doce e faceira

e embebedasse meio salão.


E aí,

só mesmo pelas tantas

a porta então se entreabria.

Pena,

já exausta ela ia

dando por fim a brincadeira.


Era assim

todas as noites

quando o som se emudecia

e a luzes se escondiam.


Era ela

a dona da festa.


Assim,

sinto saudades ainda hoje

de ouvir lá do meu quarto

tantos humildes passos,

sons de tamanco rachado

e vozes alegres

de muitos suspeitos

culpados.



Amarildo Fernandes Rubia














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